TREM DA VIDA

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

MAIS UM ANO DE SAUDADES

A última imagem, cheia de saúde, do rosto inesquecível do meu pai!



Meu pai,  meu filho Eduardo (nos seus braços),
 e Leonardo meu primeiro filho (1981) 

Acabara de comemorar seus 69 ano de idade, no dia 27 de dezembro daquele ano de 1990, e estava no quinto dia do Ano Novo que chegara, janeiro de 1991. Dentro do hospital fez uma festa para médicos, enfermeiros, funcionários, amigos que o visitavam, filhos e netos que o acompanharam na sua reclusão hospitalar. No dia 28, dia seguinte ao seu aniversário,  não pude comemorar o aniversário do meu filho Eduardo, não havia espírito para isso. O que temíamos estava prestes a se consumar.

Gostava dos netos, não soube o que era ser pai e o que era ser avô, separadamente. Só soube ser pai. Pai de todos. Preocupado com todos. Feliz por todos. Zangado com todos, quando era necessário, sem a menor cerimônia de não ser o pai. Para ele, eram todos filhos. O "cabresto" era dele, nem filho, nem netos ousavam desrespeitá-lo. Ele queria o certo, ele queria o bem, custasse o que custasse, não admitia uma família sem rumo, sem chefe, sem o cabeça. E o cabeça era ele. E gostava de dizer:

- Tenho muito medo do rumo que que a família possa tomar depois que eu partir. Todo corpo precisa de uma cabeça. Não se dispersem, unidos serão mais fortes, a vida não é fácil!

Não fazia diferença entre netos. Os meus filhos, que moravam na capital, tinham dele a mesma atenção dada a filha de Leta minha irmã, a sua netinha Rosângela (Tinga), que ele criou como filha até certa idade.

Um pai- avô

Ah, o futuro sem ele! Foi demais admitir que ele existiria. Eu já imaginava como ia ser difícil manter de pé as promessas feitas, cumprir os desejos dele, não se afastar das suas recomendações, seguir os seus ensinamentos, atender aos seus apelos ...

Naquele 5 de janeiro de 1991, ao meio dia saímos da UNICORDIS, levando o seu corpo para se misturar ao pó da terra onde nasceu, mas não somente o corpo virou pó, também com ele foram sepultadas muitas esperanças, principalmente a sua esperança maior: A UNIÃO DA FAMÍLIA que, hoje, não passa de um corpo sem cabeça, o qual desgovernado segue, de Natal em Natal, de Ano Novo em Ano Novo, sofrendo desencontros - principalmente por se tratar de uma época em que, unidos ao redor do seu corpo enfermo, fizemos tantos juramentos em continuar levando a sério o que ele nos ensinou -  cometendo a falta de não desejar através de quatro palavras mágicas: FELIZ NATAL! FELIZ ANO NOVO! que, muitas vezes, são pronunciadas apenas para demonstrar civilidade e sociabilidade, mas nem por isso deixam de ter uma grande importância na vida de cada um de nós.

Inadmissível para ele: desunião, rejeição e indiferença entre os membros da família. Só me resta pedir desculpas, e pedir que, de onde estiver, e sei que está com Deus, rogue a Ele que lhe ajude a nos perdoar, dentro dos seus critérios de justiça, que tão bem soube usar quando viveu entre nós. 

Ajude-me, meu pai, a repassar os seus valores para a família que nasceu do meu casamento,  não permita que nenhum dos membros me desaponte. Daqui a 7 anos eu terei a mesma idade que o senhor tinha quando nos deixou, e seus bisnetos, Mariana, Gabriela e Antônio Carlos, (que o senhor não conheceu) estarão respectivamente com 16, 12 e 9 anos, quase a mesma idade que tinham seus netinhos, meus filhos, Leo, Dudu e Karlinha quando lhe perderam.


Nossa segunda geração, bisnetos seus e Dona Anita, que também partiu junto com senhor 
para uma vigem sem volta.


Dona Anita (minha sogra, que faleceu no mesmo 5 de janeiro de 1991) 
Eternas saudades dos seus filhos: Carlos e Lusa
e dos seus netinhos: Leo, Dudu e Karlinha



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

UMA DATA ESCOLHIIDA POR DEUS

Antônio Piancó Sobrinho(meu pai) e Anita Rego Vilar (minha sogra)
 NOITES TRAIÇOEIRAS - PADRE MARCELO ROSSI

Pe. Marcelo Rossi - 07. Noites traiçoeiras



Composição: Carlos Papae

Deus está aqui neste momento.
Sua presença é real em meu viver.
Entregue sua vida e seus problemas.
Fale com Deus, Ele vai ajudar você.

Deus te trouxe aqui
Para aliviar o teu sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
De todos os seus tormentos.

(refrão)

E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo. (bis)

Seja qual for o seu problema
Fale com Deus. Ele vai ajudar você.
Após a dor vem a alegria,
Pois Deus é amor e não te deixará sofrer.

Deus te trouxe aqui
Para aliviar o seu sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
De todos os seus tormentos.
(refrão)

E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo.

Vinte anos de saudades! Ao ser noticiado o falecimento do meu pai e da minha sogra, muitos pensaram que poderia ter sido de acidente, vez que seria difícil acreditar em tamanha coincidência, até porque Dona Anita , a minha sogra, naquele período relativo à doença do meu pai, gozava de boa saúde na medida do possível para aqueles que têm idade já avançada.
Meu pai passou um ano de idas e vindas a Recife em busca de tratamento médico.

Todas as vezes em que estava para chegar, fazia-me pedir emprestado a cadeira de balanço de Dona Anita, por considerá-la confortável para ele, dado ao estado em que se encontrava: respirando mal e com os pés bastante inchados, como consequência da doença cardíaca que o molestou.
Foram dias e noites intermináveis de grande sofrimento nesta cadeira, inclusive o Diretor da Unicordis, Dr. Valdimir Cantarelli, permitia que, ao interná-lo, levássemos a cadeira para o hospital.



Ao pedir a cadeira à Dona Anita, ela sempre dizia: "Menina, eu tenho tanta pena de Seu Toinho, porque a doença dele me faz recordar o sofrimento de Zé Rego (seu esposo), o qual também faleceu em decorrência de doença cardiovascular.

Jamais imaginávamos que, três dias antes do falecimento do meu pai, Dona Anita daria entrada no hospital para de lá não mais sair com vida.
Não posso esquecer das palavras dele, quando comuniquei que iria visitar minha sogra, pois ela também havia sido hospitalizada. Ele me disse: "Acho que ela também não sairá mais desse internamento ..."
Meus filhos perderam, no mesmo dia, os dois avôs: a avó paterna e o avô materno, foi um duro golpe para eles.
Hoje, neste dia de intensas lembranças e dolorosa saudade, procurei, exaustivamente, uma dissertação que minha filha Karla fez no Colégio Santa Maria, cujo título era: "O pior dia da minha vida".
Karlinha estava apenas com nove anos de idade, descreveu sobre esse dia cinco de janeiro, o dia em que perdeu os avôs, com alma de criança envolvida em sofrimento adulto.
Essa redação ficou exposta na galeria do colégio por muitos dias, posteriormente entregaram-na para que ficasse sob a minha guarda. Não a encontrei, devo ter guardado tão bem , que no momento não consigo saber aonde. Assim que encontrá-la, aqui voltarei para complementar esta postagem.

Tenho certeza de que Deus promoveu o encontro dos dois ao chegarem no céu, e ainda hoje se confabulam, para juntos, lá do alto, continuarem a velar por todos nós, pedindo a interveniência dos anjos para nos livrar do males desta vida.

Saudades de você meu pai, pelo pai que soube ser. E da Senhora também, Dona Anita, que de sogra só tinha o nome, mas soube ser carinhosa e atenciosa comigo, tal qual pode ser uma mãe amorosa.

Muita luz, muita paz, ao lado do Soberano. Os netos que os conheceram, sentem muita falta do carinho que lhes deram. Os que chegaram depois que vocês partiram, sentem muito amor e respeito pelo exemplo de vida que deixaram como legado.

" Após a dor vem a alegria, pois Deus é Amor e não quer te ver sofrer!"



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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Meu pai, meu eterno referencial!

HOJE É DIA DE INTENSA SAUDADE!

18 anos sem a presença do nosso pai. 18 anos de saudades. Após dois meses de internamento ininterrupto no Hospital Unicordis do Recife, entregaram-nos, às 5 horas da manhã do dia 5 de janeiro de 1991, um corpo sem vida. Ao lado da nossa mãe chorávamos a perda irremediável daquele a quem tanto amamos e respeitamos ao longo da sua existência.

Transportamos o corpo para Itapetim, sua terra amada.

Por volta das sete horas da noite, recebemos a notícia do falecimento da minha inesquecível sogra, Dona Anita Rêgo. Quis o destino que meus filhos perdessem no mesmo dia o avô materno e a avó paterna, o que foi motivo para eles de dor duplicada.

Na hora do enterro do nosso pai, um dos seus maiores amigos, Honório de Queiroz Rocha, à época estava como Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, (hoje falecido), proferiu o seguinte discurso:




Meus Amigos:

Eu devo neste momento a Itapetim, uma palavra e um testemunho. Uma palavra de solidariedade à família de Antônio Piancó Sobrinho. Uma palavra de solidariedade ao povo de Itapetim, terra que vivia no coração deste homem simples, mas um homem de uma grandeza de alma incomensurável.

Eu sinto, meus amigos, que Itapetim hoje é uma só voz para dizer bem de Antônio Piancó .

Itapetim hoje é uma só alma, magoada com sua partida. Itapetim é um coração conservando o mesmo sentimento de tristeza que se abateu sobre sua esposa, D. Rita, sobre seus filhos, sobre seus irmãos, sobre seus genros, sobre seus netos e sobre seus amigos.

Mas eu dizia que nesse momento era devedor de uma palavra a Itapetim e também de um testemunho.

O testemunho que eu tive a oportunidade de construir durante mais de quinze anos em que conheci Antônio Piancó e desde mil novecentos e setenta e cinco, nós nos ligamos através de uma amizade que foi se consolidando dia-à-dia e eu devotava a ele uma admiração profunda.

Admiração pelo homem correto, admiração pelo pai extremoso, admiração pelo avô que acariciava, com tanta alegria e com tanto sentimento, a cabeça dos seus netinhos.

E ontem, meus amigos, quando cheguei à Itepetim, vi um quadro verdadeiramente emocionante: aquelas crianças, aqueles netos, dos menores aos maiores em derredor do caixão, passando a mão nas mãos e na cabeça de um corpo inerte, na cabeça e nas mãos do seu avô, que havia partido.

Mas, nele, em Antônio Piancó, não se extinguiu o sopro de Deus.

A sua alma voou, o seu corpo aqui está, vai ser sepultado, mas a nossa crença nos afirma que ele hoje vive o momento de recompensa junto a Deus.

A recompensa da fé que teve, da esperança que o alimentou e do amor que dedicava à sua família e a lealdade aos seus amigos, o amor telúrico à sua terra, que ele desejava ser grande, progressista, desenvolvida.

Eu tenho certeza, meus amigos, que nesta hora a voz não é apenas de Itapetim.
A voz é de todo lugar que Antônio Piancó deixou amigos. A voz é da Região do Pajeú, sentindo a sua falta, lamentando a sua ausência.

Mas nós vivemos de fé. Nós saímos agora da Igreja, onde foi celebrada a missa em sufrágio da sua alma.

A Igreja de São Pedro, que ele venerava; a Igreja que estava diante dos seus olhos na paisagem da manhã, da tarde e da noite, porquanto morava bem perto dela; a Igreja do Pe. João Leite, de quem tanto falava e que tanta influência exerceu em sua vida; a Igreja da fé; a Igreja , que era para ele um dos sinais maiores desta Itapetim, que ele tanto amou.

Meus amigos, estamos diante de um corpo inerte, de um corpo sem vida, mas de um corpo que foi instrumento de uma alma nobre, de uma alma desprendida, de uma alma que soube dizer a todos uma palavra de animação, uma palavra que era sempre a palavra amiga, a palavra que não tinha interesses maiores, senão o interesse maior de ajudar.

Privei da amizade de Antônio Piancó Sobrinho.

Conheci muito de perto a sua personalidade marcante. O homem criterioso, o homem de retidão de espírito, o homem reto, o homem grande, embora de estatura menor, de corpo franzino, mas um homem grande, de um coração bem maior ainda.

E nesta hora de pranto, nesta hora de dor, nesta hora da minha palavra, neste instante, nesta hora do meu testemunho, eu só tinha uma coisa a dizer a mais: era que a família de Antônio Piancó Sobrinho, saiba se unir em torno da mensagem de vida e do exemplo que ele deixou.

Saiba se unir em torno de D. Rita, para que a memória, os feitos e a vida de Antônio Piancó tenham continuidade nos seus filhos, nos seus genros e na sua nora.

Tenham continuidade nos seus netos, nestes que são sementes e que haverão de crescer.

Meus amigos de Itapetim, nesta hora de pranto, nesta hora de dor, elevemos nosso pensamento para o alto, para o céu e para Deus, neste dia que é o dia da Epifania do Senhor, o dia da manifestação de Jesus Cristo e Ele fez para a casa do Pai, aquele caminho da volta, o caminho da fé que nos conforta e que nos diz:

Vamos caminhar, vamos continuar a obra de Antônio Piancó Sobrinho, querendo bem a essa terra que ele tanto amou, como já disse, querendo o trabalho a que ele foi tão dedicado, querendo o progresso, querendo o desenvolvimento, querendo sobretudo o aconchego da sua família.

Quantas e quantas vezes, visitando-o no hospital, no leito, digamos assim, da dor e do sofrimento, eu o ouvi dizer: “Ah! Dr. Honório, eu queria meus filhos todos reunidos!”

Era este o seu sentimento. Sentimento de amizade, do aconchego, do carinho em torno dos seus filhos, daqueles que eram um pedaço da sua vida e um pedaço da sua alma.

Um homem leal aos seus amigos. Um homem que não tinha ódios. Um homem que não guardava ressentimentos. Um homem de alma aberta. Um homem de coração generoso.

Esse homem que não precisa que eu diga à Itapetim, toda tapetim e toda Região do Pajeú, conhece e guardará a memória, a memória viva, a memória que não morre, a memória sempre presente de Antônio Piancó Sobrinho.

Que Deus o receba e que a graça do Senhor conforte todos nós.

Meus amigos, muita paz, muita serenidade, muita solidariedade, muita fé, muita esperança.

E que ele peça a Deus, nesta hora de dor e luto para todos nós, que Deus nos abençoe.

E a Mãe Santíssima, a Mãe Santíssima de todos nós, receba Antônio Piancó e o apresente de junto do grande Altar de Deus, o Senhor de todas as vidas.

Itapetim, 06 de janeiro de 1991,

Honório de Queiroz Rocha
Obrigada, muito obrigada, Dr. Honório. Faço minhas as suas palavras, através delas soube descrever o nosso pai com o coração de amigo leal, mostrando ao mundo que homens verdadeiros não se unem apenas por interesse.
O senhor não estava mais interessado em política, pois já estava no seu cargo vitalício de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de PE, ocupando a vaga de Presidente.
Deslocou-se do Recife e ao ser interpelado por mim - Dr. Honório, o Sr. veio? - deu-me a seguinte resposta: Eu não poderia deixar de dar o meu último abraço no meu maior amigo.
Que Deus o guarde na eternidade sob a sua proteção.

P.S.

Faleceu no último sábado passado, o ex Deputado Estadual, Francisco Leite Perazzo, (Francisquinho), casado com Ivone Siqueira, filha do saudoso Walfredo Paulino de Siqueira. Perdemos um dos maiores amigos do nosso falecido pai, inclusive padrinho de batismo da nossa irmã mais nova, Rita de Cássia.
Nossa solidariedade a toda família.
Parlamentares homenageiam Honório de Queiroz Rocha - 26/07/2006
O ex-deputado e ex-conselheiro do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) Honório de Queiroz Rocha recebeu homenagens na Assembléia. Os deputados Geraldo Coelho e Sebastião Rufino, ambos do PFL, lamentaram a morte do ex-parlamentar, na madrugada do último dia 25 de julho de 2006, vítima de complicações cardíacas.

Coelho lembrou a missa de 7º dia, celebrada na noite da última terça-feira (1º), na Igreja do Colégio Salesiano, e destacou a dedicação com que Honório Rocha conduziu sua vida pública e acadêmica.
"Ele foi professor em várias escolas e faculdades, ministrando disciplinas de Português, Francês, Latim, História do Brasil e Geral, Sociologia, Biologia, Literatura e outras.
Dominava os assuntos com muita maestria, estimulando os jovens no campo do saber", ressaltou.
Honório também recebeu, na Assembléia, o Título de Cidadão de Pernambuco por iniciativa de Geraldo Coelho.
Baiano de Xique-Xique, era casado com Marta Lúcia de Castro Rocha e pai de Maria Amanda e Ana Vitória. "Venho à tribuna registrar meu sentimento de pesar aos familiares do ex-integrante desta Casa", disse Coelho.

O deputado Sebastião Rufino registrou nota publicada na coluna Pinga Fogo, do jornalista Inaldo Sampaio, no Jornal do Comercio, no dia 26 de julho de 2006.
Rufino pediu que a nota, intitulada Honório Rocha, será transcrita nos Anais da Casa. "Inaldo Sampaio destacou a respeitabilidade do homem digno que foi Honório Rocha. Ele era uma pessoa que tratava de vários assuntos com o ex-governador do Estado Nilo Coelho. Exemplo de homem culto e amigo", frisou.

Durante pronunciamento, Rufino leu para os parlamentares o texto publicado no jornal. "Na Casa de Joaquim Nabuco, Honório foi um defensor sincero das forças políticas que assumiram o comando do País em 31 de março de 1964, sem deixar de respeitar a Oposição e de ser por ela respeitado.
Foi também, seguramente, o deputado mais culto que passou pela Assembléia Legislativa de Pernambuco nos últimos 30 anos, além de um político correto e leal ao clã que o pôs na vida pública", destacou.